quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

CHIKUNGUNYA, uma preocupação para as autoridades em Saúde, no estado do RN

Segundo dados da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Sesap, até o momento não há casos confirmados da febre chicungunha no estado. Em 2014, foram notificados 71 casos suspeitos da doença, dos quais 28 foram descartados e 43 estão em processo de investigação. Já em 2015, foram notificados 68 casos suspeitos, dos quais 21 foram descartados e o restante aguarda resultado laboratorial. No Brasil, até a semana epidemiológica 53, foram notificados 3.195 casos autóctones suspeitos de febre chicungunha, tendo sido 294 descartados e 2.196 confirmados (140 por critério laboratorial e 2.056 por critério clínico-epidemiológico). 705 casos continuam em investigação. Os primeiros casos autóctones da febre no país foram notificados em agosto e setembro de 2014, no Amapá e na Bahia.

Apesar de não haver confirmação da chicungunha no RN, a Sesap informa que, em 2014, 42,5% dos municípios apresentaram situação de alerta e 32,3% situação de risco. Os dados chamam a atenção para o fato de que a ampla distribuição dos mosquitos, associados à alta susceptibilidade da população e ao intenso deslocamento das pessoas tornam o RN vulnerável à disseminação do vírus CHIKV.


“Por isso se torna necessário intensificar e melhorar o trabalho de campo dos agentes de endemias no controle e eliminação dos criadouros do mosquito e na conscientização da população quanto ao armazenamento de água nos domicílios e à manutenção de criadouros intra e peridomiciliares. A estimativa é de que durante epidemias, cerca de 38% a 63% da população podem ser infectadas pelo vírus chicungunha rapidamente. Contar com o suporte de um sistema como esse, além de facilitar o processo de combate e prevenção dessas doenças, diminui o risco de uma epidemia ”, enfatiza Cláudia Frederico.

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