Segundo dados da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica
da Sesap, até o momento não há casos confirmados da febre chicungunha no
estado. Em 2014, foram notificados 71 casos suspeitos da doença, dos quais 28
foram descartados e 43 estão em processo de investigação. Já em 2015, foram
notificados 68 casos suspeitos, dos quais 21 foram descartados e o restante
aguarda resultado laboratorial. No Brasil, até a semana epidemiológica 53,
foram notificados 3.195 casos autóctones suspeitos de febre chicungunha, tendo
sido 294 descartados e 2.196 confirmados (140 por critério laboratorial e 2.056
por critério clínico-epidemiológico). 705 casos continuam em investigação. Os
primeiros casos autóctones da febre no país foram notificados em agosto e
setembro de 2014, no Amapá e na Bahia.
Apesar de não haver confirmação da chicungunha no RN, a Sesap
informa que, em 2014, 42,5% dos municípios apresentaram situação de alerta e
32,3% situação de risco. Os dados chamam a atenção para o fato de que a ampla
distribuição dos mosquitos, associados à alta susceptibilidade da população e
ao intenso deslocamento das pessoas tornam o RN vulnerável à disseminação do
vírus CHIKV.
“Por isso se torna necessário intensificar e melhorar o trabalho
de campo dos agentes de endemias no controle e eliminação dos criadouros do
mosquito e na conscientização da população quanto ao armazenamento de água nos
domicílios e à manutenção de criadouros intra e peridomiciliares. A estimativa
é de que durante epidemias, cerca de 38% a 63% da população podem ser
infectadas pelo vírus chicungunha rapidamente. Contar com o suporte de um
sistema como esse, além de facilitar o processo de combate e prevenção dessas
doenças, diminui o risco de uma epidemia ”, enfatiza Cláudia Frederico.

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