quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ENCONTRO DO PROJETO EDUCAR PARA PROMOVER A PAZ

A IV URSAP de Caicó,através da representante de IEC,a psicopedagoga Rúbia Cunha,participou ontem do Encontro do Projeto Educar para promover uma cultura de Paz com 10 municípios do Seridó, na 10ª DIRED, pela manhã. O projeto visa montar em cada município, Oficinas de Mobilização Social, a fim de capacitar multiplicadores que lutam há muitos anos, na prevenção da violência contra os seres humanos, e promoção da cultura de paz, por uma vida melhor.
A educação não se resume à escola, ela começa na família e tem apoio da Escola. Agentes dos municípios e mediadores do trabalho, defenderam a idéia de que, havendo um convívio específico direto com a familia do aluno-problema, já melhora bastante a busca pela resolutividade.
Esse projeto já existe ha muitos anos, e já mobilizou várias escolas nos municípios do Serido.
O Diretor é Geraldo Wanderley e a coordenadora, a Assistente Social Ana Etelvina, que se destaca também em sua organização e dinâmica.
O projeto tem como objetivo incentivar a interação família-escola-comunidade no município.
Além de promover ações de conscientização dos mediadores de conflitos, que interagem na sociedade , prevenindo a violência.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.
Fatores genéticos
Sem desprezar a importância do ambiente no alcoolismo, há evidências claras de que alguns fatores genéticos aumentam o risco de contrair a doença.
O alcoolismo tende a ocorrer com mais frequência em certas famílias, entre gêmeos idênticos (univitelinos), e mesmo em filhos biológicos de pais alcoólicos adotados por famílias de pessoas que não bebem.
Estudos mostram que adolescentes abstêmios, filhos de pais alcoólicos, têm mais resistência aos efeitos do álcool do que jovens da mesma idade, cujos pais não abusam da droga.
Muitos desses filhos de alcoólicos se recusam a beber para não seguir o exemplo de casa. Quando acompanhados por vários anos, porém, esses adolescentes apresentam maior probabilidade de abandonar a abstinência e tornarem-se dependentes.
Filhos biológicos de pais alcoólicos criados por famílias adotivas têm mais dificuldade de abandonar a bebida do que alcoólicos que não têm história familiar de abuso da droga.
Intoxicação Aguda
O álcool cruza, com liberdade, a barreira protetora que separa o sangue do tecido cerebral. Poucos minutos depois de um drinque, sua concentração no cérebro já está praticamente igual à da circulação.
Em pessoas que não costumam beber, níveis sangüíneos de 50mg/dl a 150 mg/dl são suficientes para provocar sintomas. Esses, por sua vez, dependem diretamente da velocidade com a qual a droga é consumida, e são mais comuns quando a concentração de álcool está aumentando no sangue do que quando está caindo.
Os sintomas da intoxicação aguda são variados: euforia, perda das inibições sociais, comportamento expansivo (muitas vezes inadequado ao ambiente) e emotividade exagerada. Há quem desenvolva comportamento beligerante ou explosivamente agressivo.
Algumas pessoas não apresentam euforia, ao contrário, tornam-se sonolentas e entorpecidas, mesmo que tenham bebido moderadamente. Segundo as estatísticas, essas quase nunca desenvolvem alcoolismo crônico.
Com o aumento da concentração da droga na corrente sanguínea, a função do cerebelo começa a mostrar sinais de deterioração, provocando desequilíbrio, alteração da capacidade cognitiva, dificuldade crescente para a articulação da palavra, falta de coordenação motora, movimentos vagarosos ou irregulares dos olhos, visão dupla, rubor facial e taquicardia. O pensamento fica desconexo e a percepção da realidade se desorganiza.
Quando a ingestão de álcool não é interrompida surgem: letargia, diminuição da frequência das batidas do coração, queda da pressão arterial, depressão respiratória e vômitos, que podem ser eventualmente aspirados e chegar aos pulmões provocando pneumonia entre outros efeitos colaterais perigosos.
Em não-alcoólicos, quando a concentração de álcool no sangue chega à faixa de 300mg/dl a 400 mg/dL ocorre estupor e coma. Acima de 500 mg/dL, depressão respiratória, hipotensão e morte. DR. DRÁUZIO VARELA.