Um novo estudo liderado por cientistas brasileiros mostrou que a MICROCEFALIA é apenas UMA, entre as várias alterações cerebrais provocadas pela infecção congênita pelo ZIKA VÍRUS. O estudo, publicado na Revista Científica RADIOLOGY, descreveu com precisão as áreas mais afetadas e o grau de severidade e danos.
De acordo com os autores, o estudo, que incluiu 45 bebês nascidos no Brasil, infectados pelo Zika, é a maior coleção de imagens dos danos causados pelo vírus, além da Microcefalia. Os crânios dos bebês frequentemente tinham aparência DESMORONADA , com suturas sobrepostas e dobras redundantes na pele.
A Pesquisa foi realizada por cientistas do Instituto D'or de Pesquisa de Ensino (Idor) com sede no Rio de Janeiro, da UFRJ
Usando uma TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, imagens de ressonância magnética e ultrassom, o estudo avaliou mulheres grávidas, fetos e recém nascidos infectados pelo vírus, de acordo com a autora do Artigo, FERNANDA TOWARD-MOLL, pesquisadora do IDOR e da UFRJ
Segundo a mesma, o estudo foi ESSENCIAL para identificar a severidade das alterações neurológicas induzidas pela infecção viral no sistema nervoso central em desenvolvimento.