terça-feira, 27 de abril de 2021

 


A CoronaVac foi uma das primeiras a ser autorizadas pela ANVISA após as fases de testes. Cada dose de 0,5 mL de suspensão injetável, contém 600 SU* do antígeno do vírus inativado SARS CoV-2. 

SU*: SARS CoV- 2 units é a unidade utilizada para demonstrar a quantidade de vírus presente na vacina. 

É contraindicada para pessoas que já tiveram reações alérgicas graves à algum dos componentes do produto: hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio e hidróxido de sódio. Vacina contra COVID-19: CoviShield (AstraZeneca) Desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e produzida pelo Instituto Serum (Índia), é uma vacina de vetor baseada em um adenovírus de chimpanzé chamado ChAdOx1 ao qual é acoplada a porção imunogênica do novo coronavírus (sua espícula). Após a exposição a essa vacina o sistema imunológico das pessoas imunizadas está preparado para atacar o vírus SARS-CoV-2, se houver infecção posterior.É contraindicada para pessoas com reações alérgicas grave à cloridrato de L-histidina monoidratado, cloreto de magnésio hexaidratado, polissorbato 80, etanol, sacarose, cloreto de sódio e edetato dissódico di-hidratado. 

Grupos de risco e condições clínicasAbaixo estão listados os indivíduos com determinadas condições clínicas, em situações determinadas ou grupos de risco que podem ou não serem vacinados ou vacinados com precaução:

Grávidas e lactantesEsse grupo não participou de nenhum dos estudos de desenvolvimento da vacina, então, não há recomendação de vacinação. A CoronaVac, entretanto, possui tecnologia semelhante à vacina contra gripe (influenza), já aplicada em gestantes sem contra-indicações. Porém a bula da CoviShield (AstraZeneca) indica a contra indicação para mulheres grávidas ou lactantes, ainda, é ressaltado a importância de avaliar se os riscos de possíveis reações adversas são maiores do que o risco da doença da COVID-19. A FRESBARGO (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) divulgou uma nota explicando que o médico obstetra deve avaliar os riscos de contaminação, o potencial  e eficácia da vacina e de informar a sua paciente sobre riscos da vacina. Ainda não há dados que comprovem a segurança da vacina durante a gestação. 

Pacientes com uso de anticoagulantesTanto para CoronaVac quanto para CoviShield a vacina deve ser administrada com cuidado em pessoas com trombocitopenia ou coagulopatias, uma vez que pode ocorrer sangramento e hematoma após uma administração intramuscular nesses indivíduos.

Deficiência na produção de anticorpos Pacientes com deficiência de produção de anticorpos, geralmente causada por motivos genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora devem se vacinar contra a COVID-19, mesmo que a imunidade não seja adquirida com o sucesso esperado. 

Quem teve reação alérgica à outras vacinas Pessoas que já tiveram reações devido à outras vacinações anteriores, sem saber o motivo pontual, pode se vacinar, porém devem reportar o acontecimento ao profissional de saúde, ter certeza que o local oferece suporte para caso ocorra uma reação e ficar em observação entre 15 e 30 minutos após aplicação da vacina.

Pacientes com Covid-19 ou suspeitosQuem está com a doença ou com suspeita de infecção, deve realizar os exames necessários e, se positivado, aguardar pelo menos quatro semanas após o surgimento dos primeiros sintomas para tomar a vacina. Lembrando sempre do período de isolamento de 14 dias. Em casos de febre entre 37,5ºC no dia ou nas últimas 24 horas, a vacinação deve ser adiada. 

Pacientes crônicos Individuos com condições clnicas crônicas, como Asma, Diabete Mellitus, Hipertensão, entre outras, podem se vacinar. Caso o paciente esteja em uma fase aguda ou em crise, por exemplo, de Asma, a vacinação deve ser adiada também.